sexta-feira, 11 de maio de 2012

Novas regras para a remuneração da caderneta de poupança


O último mês (no caso, o mês de abril de 2012) foi um mês razoavelmente bom para a caderneta de poupança, com depósitos superando os saques em quase dois bilhões de reais (R$ 1,977 bilhão, para ser um pouco mais específico). Entretanto, as coisas podem mudar a partir de agora. Tudo isso porque os depósitos realizados a partir de 04 de maio de 2012 serão regidos por novas regras para a remuneração da caderneta de poupança. Continue lendo para entender um pouco mais...

Até o dia 03 de maio de 2012, a regra que imperava era o rendimento mensal equivalente a 0,5% + TR (taxa referencial). Essa regra tornava a caderneta de poupança uma opção bastante atraente, principalmente quando a taxa Selic caía, pois enquanto outras aplicações (certificados de depósito bancário e fundos de investimento em renda fixa) sofriam um impacto negativo direto sobre seus rendimentos, o fato da caderneta de poupança render no mínimo 0,5% garantia à mesma um bom rendimento (rendimento este não tributável para montantes menores que R$ 50.000,00).

Agora, a partir do dia 04 de maio de 2012, as coisas mudaram um pouco. O rendimento mensal de 0,5% + TR valerá somente quando a taxa básica de juros Selic estiver acima de 8,5%, quando a mesma estiver abaixo, o cálculo dar-se-á a partir de 80% da taxa Selic mais a TR. Em outras palavras, a influência das variações da taxa Selic passarão a ser diretas, o que deve levar quem possui um bom montante aplicado em poupança (acima de R$ 50.000,00, por exemplo) a repensar sua estratégia.

Bem, mesmo com todas as alterações realizadas nos últimos anos (a caderneta passou a ser tributável para montantes acima de R$ 50.000,00 e, agora, rendimento mais variável), ela ainda pode ser considerada uma opção muito importante, principalmente como instrumento para maior controle econômico dentre as classes de menor poder aquisitivo.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Queda da taxa Selic torna caderneta de poupança mais atraente

Em meados de abril deste ano, a taxa Selic sofreu nova queda, indo para 9% ao ano. Tal redução possui impacto direto sobre a rentabilidade de diversos investimentos em renda fixa, como certificados de depósito bancário, certos fundos de investimentos e a caderneta de poupança.

Entretanto, apesar de haver alguma influência também sobre a rentabilidade da caderneta de poupança, o impacto negativo é muito maior sobre os outros dois primeiros, o que faz com que a caderneta de poupança seja uma excelente opção para quem é investidor com perfil conservador, apresenta poucos recursos (considere aqui então menos de R$ 50.000,00 para investir) e/ou pretende resgatar as aplicações em um período inferior a um ano.

E tudo isso não é "história inventada", são informações concluídas a partir de cálculos próprios e confirmadas por dados apresentados pela Anefac, a Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade.

Enfim, se você já possui um bom dinheiro aplicado em CDBs ou fundos, talvez seja melhor mantê-los por lá. Mas se você está pensando em aplicar uma quantia razoável que está "parada" em sua conta-corrente e pretende resgatar tal valor em breve, a caderneta de poupança é a melhor opção.

Entretanto, é bom lembrar que tal situação econômica pode levar muitos investidores a migrarem de outras opções de investimentos para a caderneta de poupança, algo já previsto pelo governo que está planejando "mexer" na caderneta de poupança, alterando como o cálculo da rentabilização da mesma é feito. Se tal alteração for aprovada, é bem provável que os rendimentos da caderneta de poupança também passem a oscilar bastante e reduza a sua eficácia nesses períodos de juros baixos para quem é investidor conservador.

E para você, amigo leitor, qual parece ser a melhor solução: aplicar na caderneta de poupança, confiar em fundos ou CDBs ou mover-se para títulos públicos?